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  • Foto do escritorAdenir Santos

Quando for à uma reunião, esteja nela!

Vou iniciar esse texto com um relato pessoal sobre algo que aconteceu comigo há algum tempo atrás (não muito, mas a quantidade de cabelos brancos na minha cabeça era bem menor). Estava lá eu, em um trem a caminho do trabalho, lendo um livro – acredito que era, "O Príncipe" Maquiavel – e tinha uma pessoa bem ao lado, em uma conversa telefônica que acabou por me distrair da leitura. Por fim não foi uma má distração, porque acabei extraindo um aprendizado que, desde então, em toda oportunidade me recordo e tento aplicar.


A interlocutora conversava com a Agnes, possivelmente uma colaboradora da equipe sob sua responsabilidade. De modo franco e respeitoso, ela falava sobre uma recente reunião com a equipe e relatava reclamações devido a "falta de integração de alguns membros na reunião", isto incluía a Agnes. Ela destacou não só o descontentamento dos observadores, mas também o quanto tais atos refletiam em falha nos processos durante a execução das funções e consequentemente no não cumprimento das metas e propostas.


Foi um aprendizado por observação que me impactou de tal forma, que essa lição se tornou o título desta publicação.


Como forma de reflexão e complemento, tomo a liberdade de citar um trecho do livro "A mente organizada" escrito pelo professor de psicologia e neurociência comportamental, Daniel Levitin:


"Todos nós queremos acreditar que podemos fazer muitas coisas ao mesmo tempo e que nossa atenção é infinita, mas isto é um mito que persiste. O que realmente fazemos é mudar rapidamente a atenção de uma tarefa para outra. Como resultado, duas coisas ruins acontecem: não dedicamos tempo suficiente a uma única coisa e diminuímos a qualidade de atenção dada a qualquer tarefa."


Por vezes durante uma reunião (seja presencial, online ou híbrida) há diversos fatores que podem contribuir para uma distração, sejam mensagens no celular, notificações de e-mails, conversas paralelas, preocupações alheias à pauta, entre inúmeras outras.


"Glenn Wilson, psiquiatra da Universidade de Londres, relatou há alguns anos (...) que apenas estar em uma situação em que você é capaz de enviar mensagens de texto e e-mail - talvez sentado em sua mesa - pode derrubar dez pontos do seu QI."


Trazendo essa reflexão para a nossa rotina diária, entendo ser realmente um desafio manter a concentração total àquele momento da reunião (ou talvez de uma palestra) e posso dizer que por experiência própria, ora conseguiremos e noutra falharemos, mas o importante é aceitarmos nossa condição humana e se nos intencionamos a nos reunir, que façamos todo o esforço para que o momento seja exclusivamente dedicado ao cumprimento com eficácia.


Te convido a saborear os benefícios e a satisfação advindos do alcance de objetivos e resoluções deliberados na boa reunião em que realmente, ESTÁVAMOS PRESENTES, mesmo que com momentâneos desvios de foco.



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Sobre o autor


Adenir Santos é Gerente Condominial e Síndico Profissional.


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