Ainda que o individual seja tão importante, compreendo que o coletivo é essencial.
Nem é preciso dizer que são muito valiosas as habilidades individuais dos membros de uma equipe e o quão importante é que cada um alcance metas, se desenvolva e progrida dentro de uma organização. Um gestor que possui a seus cuidados colaboradores qualificados e com esse objetivo, empenhados na conquista, é agraciado pelos resultados alcançados, metas cumpridas e progresso em continuidade.
Já no parágrafo introdutório dessa publicação isso fica subentendido e, para completar essa reflexão, (inicialmente pessoal e agora compartilhada nessa página) me recordo de um podcast recente, no canal “Inédita Pamonha – #PartiuPensar 33 - O valor da ação”, o qual nos conduz a uma boa viagem de reflexão sobre a vida, em seu contexto e nuances(...) O trecho que destacarei, trás uma análise de um ângulo voltado ao setor corporativo e uma aplicação ao contexto empresarial.
No trecho a que me refiro, o interlocutor (Professor Clóvis de Barros Filho), cita um exemplo observado in loco no estacionamento de uma Universidade em Estocolmo, Suécia.
Em resumo, ele conta que durante a chegada a um evento, os que chegavam mais cedo estacionavam seus carros mais distantes da entrada do local e os que chegavam mais tarde, por qualquer que fosse a razão, tinham a possibilidade de estacionarem seus veículos mais próximos.
Um tanto intrigado, ao comentar com um professor da região sobre sua observação, este demonstrou certa surpresa diante da intriga, pois entendia aquilo como natural e em conclusão explicou:
‘A nossa preocupação não é a comodidade de quem chega cedo. A nossa preocupação é que todo mundo chegue no horário.
Nós somos educados para zelar pelo sucesso do grupo, e o sucesso do grupo vale muito mais do que a nossa simples comodidade.’
Clara questão de educação e cultura, contudo o exemplo serve a uma reflexão voltada as relações corporativas.
O objetivo que deve ser comum a todos em uma empresa é realizar o melhor trabalho possível e tratando-se de metas, que estas sejam alcançadas no processo. Individualmente cada um utilizará as habilidades, se desenvolverá e progredirá no alcance do objetivo e, quanto maior a aderência das peças ao objetivo, maior será a probabilidade de êxito do TODO, referindo-se aos colaboradores da empresa. No final, TODOS são importantes.
Essa percepção contribuirá para que cada um apresente seu melhor, alcançando suas metas profissionais e pessoais, sem que dificulte que outros façam o mesmo por receio de que nos superem, por serem melhores em alguns aspectos. Nas relações corporativas o sucesso individual contribuirá com sua parcela ao todo e anatomicamente falando, no corpo cada membro tem seu devido lugar.
Ainda mais importante do que não causar empecilhos a outros é colaborar para que estes apresentem suas melhores habilidades ou superem suas dificuldades, sendo uma valorosa contribuição para que atinjam seus melhores resultados. As vezes será necessário ceder a vez, repassar a vantagem e se assim for, que o pensamento no coletivo supere o “comodismo” pessoal.
O exemplo citado pelo Professor Clóvis de Barros Filho me conduziu a uma boa reflexão (sou grato a este Explicador pois frequentemente sou conduzido a estas) e esta permanecerá aqui por muito tempo, é bom lembrar que ‘o sucesso do grupo vale muito mais do que a nossa simples comodidade’ então seguirei com a percepção que o individual é importante, mas O coletivo é essencial.
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Sobre o autor
Adenir Santos é Gerente Condominial e Síndico Profissional.